Equidna, o bicho mais estranho do mundo.

O Equidna é nativo da Oceania, e pode ser encontrado na Austrália, Nova Guiné e Salawati, é dividido em 4 espécies, ele mede aproximadamente 55 cm e pode pesar até 7Kg.


O Equidna assim como o Ornitorrinco, fazem parte de um grupo conhecido como Monotremados, que de forma resumida, são mamíferos primitivos, que botam ovos porém produzem leite para a amamentação.


Uma de suas características que mais chama a atenção é seu focinho, pois assemelha-se ao do Tamanduá, além disso possui uma língua tão grande quanto, ela pode medir até 20 centímetros além de ser pegajosa, sua alimentação é baseada em formigas e outros insetos.


Os equidnas possui hábitos noturnos, além de hibernar durante parte do ano, os machos entram e saem mais cedo da hibernação, e quando acordam, procuram fêmeas para copular, e ao encontrar uma, não se importam se essa está disposta ou não, e copulam mesmo assim.


Mas porque os Equidnas são tão estranhos quanto os Ornitorrincos.


1- primeiro, assim como os ornitorrincos, eles são mamíferos, porém botam ovo.

2- É mamífero mas não tem mamilo

3- As Fêmeas possui duas aberturas vaginais

4- O Pênis do macho possui 4 glande

5- Possui bolsa em seu abdômen para o filhote, igual aos cangurus.

6- Além do grosso pelo, possui espinhos

7- Suas unhas fortes, dão habilidades para cavar imensos buracos em menos de 3 minutos, que são utilizados como toca.

8- E por último sua aparência, com patas de tatu, bico de tamanduá e corpo de porco espinho.


Mas como nasce um Equidna ?


A reprodução dos Equidnas é muito curiosa: após o acasalamento, a fêmea põe um único ovo, após aproximadamente, 7 a 10 dias, o filhote sai do ovo, sendo ainda imaturo (cego e sem pêlos), ele permanece na bolsa abdominal por um período de 6 a 8 semanas até o início do nascimento dos seus espinhos.


Durante esse período de incubação na bolsa, ele se alimenta de leite da mãe sugando a parte interna da bolsa abdominal, que é rica em diversos poros na pele por onde o leite é liberado, pois ela não possui glândulas mamárias.

O tempo de vida do equidnas pode chegar a cerca de 15 anos na natureza e mais de 50 anos em cativeiro, atualmente, três das quatro espécies conhecidas de equidna estão em perigo crítico de extinção, devido à destruição do seu habitat, tráfico de animais e à caça indiscriminada.


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